sábado, 15 de maio de 2010
Presente Imperfeito
Batias as asas e era o rei de si.
Voava sobre o horizonte
sentindo, do alto, o aroma de morango fresco que tem a liberdade...
Era tão bom ser um passáro!
Mas de repente chegaram mãos enganadas
e o levaram para o triste destino.
Não havia mais flores do campo,
nem nuvens cor-de-rosa do entardecer.
Tudo o que via, agora, era o quintal cinza da casa
por entre as grades de arame.
É tão triste ser um pássaro...
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5 comentários:
Tadinhos dos passarinhos...
Um dia saio vestido de preto, invado as casas e solto todos!
suas palavras são tão sensíveis... me emocionam na primeira lida!
beijos da sua mais nova fã Mari
Quero fazer algo por eles, tadinhos... :(
tambem quero fazer algo por eles..
"e eu amo como se ama um passarinho morto"
Bandeira
a figura poética do passarinho é por demais bela e constante e nunca fica vulgar viva aos passarinhos de Bandeira de de Manuel de Barros e viva ao seu Passarinho
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