
Ele a fazia desabrochar e a entontecia, levando-a para um estado inebriante de sensações agradavelmente surpreendentes; as bocas, unidas, proporcionado o encontro das línguas, sugeriam-lhe a mais próxima definição de paraíso; a pele, encharcada com o suor quente, ruborizava, estremecia. Descobriam-se mutuamente e cada toque produzia um frêmito suave e, ao mesmo instante, rude, deixando minguar a respiração ofegante. Boca, mãos, nuca, corpo. Naquele momento, faziam-se numa única alma e desconheciam onde um terminava para principiar o outro.
Era refém do amor que sentia por ele...
...mas não desejava ser livre.
2 comentários:
Nossa, muito sensual esse texto.
Adorei, hermana. De verdade.
Que delicia ler seu texto! Parabéns, adorei.
Ele é de uma sensualidade magnifica.
:D
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