Receitinha pra sorrir

Sabe quando a gente tá tão triste que tudo a nossa volta também fica triste? Então. Era assim essa tarde. Tudo cinza, nem o Abbey Road conseguia ver sorriso na face.
Aí eu fui até minha estante de livros e resolvi bater um papo com a Cecília. Ela me ouviu bem quietinha e depois, ternamente, proferiu: 'A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la'.

Bastou. :)

Pausa para justificar

Todo mundo vive me cobrando mais agressividade nos meus (pseudo)textos... mas eu não consigo deixar de ser tão romântica com as vírgulas e reticências e todo o resto... acho que ninguém me leva a sério por causa disso. ‘É um tal de falar de nuvem, de aroma, de passarinhos, de margaridas silvestres, de laranja-lima... que grande saco!’

Ah, mas fazer o quê? A vida, às vezes, é tão amarga, com o perdão do clichê. E a dieta sempre me regulando o açúcar. Deixa-me descontar nas minhas palavras... E eu as quero exatamente assim: meladas, de tão doces, gordinhas, de tanto doce.

E que Mario Quintana esteja conosco. Sempre.

Sonho em forma de poema

Quando olho para o céu da primavera,
a vontade é de colher todas as flores do mundo
e tomar um balão rumo às nuvens brancas...
... só para enchê-las de pétalas
e, em forma de chuva, inundar a cidade de cor e perfume.